
O Á S I S
Numa secagem deserta,
Um OÁSIS no perfil,
De um ser no vazio,
Convive no árido,
Do seu inteior obscuro.
Obsoleto, tudo é decadente,
Como sede, sem água,
No OÁSIS da caminhada,
Anseio...vagador...mesmo!
Um OÁSIS sem abertura.
E... no OÁSIS da vida,
Pouca água se mistura,
Num jarro infinito,
Dominado pela ansiedade,
Na vagareza anuncia.
Gotículas de um poço,
Um balde no oceano,
Da pureza vivenciada,
Sem água... muita sede...
Na bagagem humana entristecida.
Ser um OÁSIS...
Porque sem a água,
Não se extingue as carências,
Nem enriquece a alma,
Para um OÁSIS adubar.
Mesmo na areia,
Pensando no sonho de uma fonte,
Desprovida de ponte,
Um OÁSIS, no deserto da distância
De um amor encontrar.
Deixe-me ser,
Mesmo que muito distante,
O seu OÁSIS à sanar,
Com ínfimas gotas,
O seu amor regar.
(Autor:Rodolfo Antonio de Gaspari)
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